Capítulo 7_ Projectos

Num contexto educativo, as novas tecnologias ganharam um lugar distinto. São inúmeras as funções e tarefas que podem desencadear a curiosidade das crianças para uma pesquisa do seu interesse. O centro de interesse para questões educativas deixa de ser na escola para passar a estar no centro da família, pois na maior parte dos lares o computador já se encontra presente. De qualquer computador equipado com internet podem surgir actividades de interesse para os educandos (sejam jogos, filmes, ou conteúdos mais educativos) que podem ser apoiados pelos próprios pais, em vez de pelo professor. Os projectos a criar são infindáveis. E com o devido controlo, os benefícios para uma educação rica e completa estão à disposição.

Aula de 10/12/07

Faltei à aula mas estou por dentro dos acontecimentos!!! Os elementos do meu grupo estiveram a trabalhar no projecto final sobre o Hi5 e o MySpace! Criámos duas contas de grupo, no Hi5 e no MySpace e começámos a fazer um blog (onde colocaremos o conteúdo sobre as duas tecnologias) em formato WordPress. O projecto está bem encaminhado!!! Tem sido uma avalanche de novos conhecimentos tecnológicos desde que iniciámos a disciplina de Tecnologias Educativas no ano passado... Mas temos tudo na mão para podermos realizar o trabalho.

Reflexão do livro

O investimento por parte dos pais para os filhos deve ser a nível de procura de projectos e não de controle e preocupação do que os filhos fazem no computador, o seu esforço deve ser direccionado a estratégias que visam interesses comuns, fomentando a cultura familiar de aprendizagem. Está referenciada ao modo como a família pensa sobre o que é a aprendizagem, as suas crenças, actividades preferidas e tradições que lhe estão associadas.
O computador contribui para o desenvolvimento da cultura familiar através do desafio constante que proporciona. A flexibilidade e valorização das diversas culturas e estilos de aprendizagem, dos diferentes estilos de trabalho é de máxima relevância. O uso do computador passa do modo mais exploratório ao mais planificado embora não haja uma vantagem ou sobrevalorização de um pela desvalorização do outro, devendo haver sim uma procura profunda das diversas potencialidades do uso do computador.l
Os conselhos do autor são dirigidos igualmente, tanto aos pais, como aos filhos, como aos avós, sendo os episódios que o autor partilha connosco bastante esclarecedores e elucidam o valor do computador na aprendizagem familiar.
Eu penso que o computador favorece as aprendizagens assim como o estabelecimento de relações, quando há da nossa parte um objectivo e um envolvimento em todo o processo numa perspectiva igual ou diferente.

4º capítulo _ Valores

Existe cada vez uma maior aceitação da ideia de que o se aprende tem que ter significado. Enfrentamos uma crise no sistema educativo, onde os professores ensinam matérias porque são obrigados e não porque estas são importantes para os alunos. Como tal, sente-se principalmente por parte dos professores uma falta de honestidade na prática das suas funções. No caso do computador, nota-se uma interacção com o desenvolvimento moral que se deve à capacidade que este tem de fornecer um contexto, que se reflecte num significado compreensível para o aluno. Assim a "desonestidade" já não é necessária.
Em relação a outro valor, o respeito na aprendizagem, que deve ser gerida entre estimulação das crianças para "alargarem a sua compreensão do mundo e a sua capacidade de encontrarem explicações" e ao mesmo tempo encorajá-las a pensarem pela própria cabeça. "O escândalo da educação reside no facto de sempre que ensinamos algo estamos a privar a criança do prazer e do benificio da descoberta". Neste caso a tecnologia pode dar acesso a uma maior diversidade de interacções com o mundo o que potencia a aprendizagem num contexto de construção.
O materialismo, valor ao qual a aquisição de um computador está associada, torna-se um dilema que deverá ser resolvido pois a sua utilização significa muito mais do que um brinquedo ou um perigo para o desenvolvimento. Possuir um computador não é um símbolo de estatuto, as sim uma forte necessidade nos dias de hoje.
Por fim, a relação que temos com a Internet, resulta da sua faceta mais positiva (ou não): Todos têm acesso aos mesmos recursos. Podemos encontrar os melhores especialistas e investigadores, e tirar aprendizagens disso, mas também podemos dar de caras com os maiores crápulas sociais. Toda uma cultura de falsas personalidades nasce para ameaçar a consistência dos pais, que não sabem por onde os filhos andam a navegar. Para lutar com este engano, as famílias necessitam de criar uma cultura de honestidade nas suas próprias casas.

Na última aula fizemos uma apresentação para a turma baseada nas tecnologias escolhidas, Hi5 e MySpace. Referimos os seus objectivos, as possíveis funções e como se inserem num contexto educativo. Esta apresentação tinha siso preparada na aula de 12/11, por isso foi só apresentar.
Também começámos a elaborar o projecto on-line, neste caso com a elaboração do guião de autor, que é um meio de organizarmos ideias e sintetizarmos o que é realmente importante de toda a informação que encontrámos sobre as tecnologias. Em princípio, o meu grupo irá criar uma conta no Hi5 e outra no MySpace, que tratem sobre Seymour Papert e o livro "A Família em Rede". Posteriormente, também criaremos um blog onde será incluída muita da informação sobre as tecnologias.

Tecnologias Hi5 e MySpace

Na aula passada, assim como nas outras, trabalhámos as tecnologias Hi5 e MySpace. Foi-nos pedido que elaborássemos um relatório sobre as tecnologias há três aulas atrás, que devia ter sido entregue na aula de dia 5/11, mas não conseguimos acabar a tempo. Na aula passada estivemos a terminá-lo. A professora deu-nos mais uns dias para o entregarmos.
Outra actividade que fizemos foi a organização da informação que já tinhamos sobre as duas tecnologias numa apresentação PowerPoint de 5 slides, com o objectivo de darmos a conhecer à turma as tecnologias Hi5 e MySpace. Conseguímos acabar!
Durante a aula A professora também explicou que forma deverão ter os trabalhos finais, de grupo (no nosso caso a criação de uma conta no Hi5 com conteúdos pedagógicos e blog que exponha a informação obtida sobre as tecnologias) e individual (a elaboração de uma reflexão crítica sobre as nossas aprendizagens na disciplina durante o sementre).

3º capítulo do livro

O conhecimento pouco aprofundado sobre a aprendizagem por computador e a aprendizagem tradicional também não deveriam ser confundidos, nem sobrepostos, mas sim complementarem-se, para que o pessoal e humanizado não se torne em impessoal e desumanizado e apenas de valor mercantil.
A aprendizagem pode ser de estilo familiar ou de estilo escolar, sendo ambas necessárias, enriquecendo-se uma á outra.
Neste capítulo é também incentivado tanto os pais como os filhos a fazerem e criarem eles mesmos, porque acaba não só por ir de encontro ao objectivo de uma dada aprendizagem, mas acabando por se dar outras.
Eu acho que nunca por exageros poderemos nos desviar do real objectivo da aprendizagem, nem focar o que não é importante, antes levar através da dificuldade ao desenvolvimento de competências e envolvimento na própria aprendizagem e conhecimento.
A Internet é assim caracterizada pelo hipermundo e a programação pelo micromundo que permite a adequação a vários aspectos culturais, sociais, escolares, familiares e pessoais.
A Logo é onde tudo pode ser programado, acabando por potenciar a aprendizagem, estando representada por professores, de modo a explorar novas vias de aprendizagem.